sexta-feira, 5 de outubro de 2018

E agora, Brasil?

E agora, Brasil? Em 1960 eu era um menino quando me cansei de ouvir o jingle da campanha do Jânio Quadros?!

“Varre, varre, varre vassourinha!
Varre, varre a bandalheira!
Que o povo já tá cansado
De sofrer dessa maneira
Jânio Quadros é a esperança desse povo abandonado!
Jânio Quadros é a certeza de um Brasil, moralizado!
Alerta, meu irmão!
Vassoura, conterrâneo!
Vamos vencer com Jânio! ”

Governo Jânio Quadros (1961) foi um mandato polêmico e durou apenas sete meses, o vice-presidente João Goulart, de outro partido foi reeleito e a gestão de Jânio Quadros se encerrou-se com a renúncia, fez uma política econômica e uma política externa que desagradou os políticos que o apoiavam, setores das Forças Armadas e outros segmentos sociais e a posse do vice-presidente João Goulart não foi aceita pelos ministros militares e pelas classes dominantes.

Quando então chega a Ditadura Militar no Brasil, um regime autoritário que teve início com o golpe militar, em 1° de abril de 1964, e com a deposição do presidente João Goulart. A ditadura estabeleceu censura à imprensa, à música e às artes em geral e restrição aos direitos políticos e perseguição policial aos opositores do regime.

Em 1972, com 22 anos, comecei na vida artística e me lembro que para fazer show em qualquer lugar tinha que levar o repertório em três vias para o Departamento de Censura da Polícia Federal, o repertório era carimbado e uma via entregue ao artista, a segunda via seguia para Brasília e a outra via ficava com agentes da Censura Federal que assistiam a passagem de som do show para conferir o repertório. Com música inédita, a letra também em três vias. Peça de teatro era a mesma coisa, com o texto em três vias e a apresentação da peça inteira para um censor agente da PF, para obter um certificado com a classificação: censura livre, menores de 18 anos ou maiores etc.  

A Nova República é um período da História do Brasil que começa com o final da Ditadura Militar (1985) até os dias de hoje. Tem início na saída do general Figueiredo da presidência do Brasil e a entrada de um civil no cargo, José Sarney. Depois Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer. E novamente estamos num momento muito delicado com corrupção e violência desenfreada em todos os lugares...
E agora, Brasil?
O desafio da renovação do Congresso Nacional - é a solução mais acertada - novos deputados federais e novos senadores.

Forte abraço e toda a sorte do mundo para todos nós!

Dudé Viana

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