sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A Saga Benevides Carneiro à venda na Casa do Cordel

A história deste livro não é uma sequência tediosa de várias datas e nomes solenes. A história é drama, é fluxo, é sangue e pulsa vívida, indo da selva às cidades, dos bancos às prisões, dos plenários às veredas, dos quartéis aos cadafalsos, do rangido dos engenhos ao estalido das chibatas. Uma história repleta de amor e ódio, aventura e realidade, ganância e fulgor que ressoam os gritos de paz que podem ser sinais de brados retumbantes.

Últimos exemplares à venda no estande da Casa do Cordel – Árvore de Natal de Mirassol, das 16h às 22h. Preço: R$ 20,00.


domingo, 22 de novembro de 2015

Show poético musical com Dudé Viana e Marconi Branco

Show com música e poesia de boa qualidade na apresentação dos cantores e compositores Dudé Viana e Marconi Branco, na noite da última sexta-feira (20/11/2015), na tenda da Casa do Cordel - Árvore de Natal de Mirassol, no qual os dois artistas apresentaram composições próprias e pérolas da MPB.

                                                    Dudé Viana...

                                               Marconi Branco...

                                  Um show de boa música!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Música e poesia na Praça das Flores com Dudé Viana e Marconi Branco

Boa música e poesia na apresentação dos cantores e compositores Dudé Viana e Marconi Branco, no último domingo (15/11/2015), na Praça das Flores, Petrópolis, Natal - RN, na qual os dois artistas representaram a Casa do Cordel.

                                  Dudé Viana...

                                  Marconi Branco...

                                  Um show poético musical.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

3ª Edição do Cordel na Praça

Para comemorar o Dia do Cordelista (19 de novembro), a Casa do Cordel apresenta a 3ª Edição do projeto Cordel na Praça, hoje e amanhã, a partir das 16h, na Árvore de Natal de Mirassol.

Na programação de hoje tem Feira e Exposição sobre o Cordel. Exposição O Cordel no RN – Mostra Zé Saldanha. Oficina de Xilogravura (projeto xilogravura nas escolas com Erick Lima). Lançamento do livro Leandro Gomes de Barros – O mestre da Literatura de Cordel – Vida e Obra – Arievaldo Vianna. Tem ainda o lançamento do cordel “A insurreição de 35”, de Abaeté do Cordel e Nando Poeta, e será apresentado hoje o resultado do 1º Concurso de Cordel da Casa do Cordel. Como atração musical de hoje tem o Forró Buliçoso com Luciano André e Magna Fuá.

E amanhã a festa continua com este cantautor que vos escreve, com participação do compositor e cantor Marconi Branco e vários poetas.

                      Os poetas Bob Motta, Cláudia Borges e Tonha Mota

                                              Capa do livro.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Forró Meirão - três irmãos pra lá de talentosos!

Na noite da última sexta-feira (13/11/2015), o Forró Meirão abriu a programação da Árvore de Natal de Mirassol, um show belíssimo com clássicos do rei do baião Luiz Gonzaga e grandes sucessos do momento. Ana Cláudia, Cláudio Freire e Claubertto Freire - três irmãos pra lá de talentosos! Parabéns amigos pelo lindo show, a boa música agradece!

                         Ana Cláudia, Cláudio Freire e Claubertto Freire...






sexta-feira, 13 de novembro de 2015

"Vaga para solteiros" - Dudé Viana



                         "Vaga para solteiros"
                                     Dudé Viana

Mulheres, com elas não há quem possa. Nunca houve tantas mulheres bem-sucedidas, bem-cuidadas e bem de vida. E algumas conseguem se manter com o mesmo charme e a beleza feminina, como se o tempo não passasse para elas. Mas são mulheres expostas à violência urbana, a violência doméstica e seus impactos sobre elas; a violência sexual, o tráfico sexual que escraviza um milhão de mulheres (...). Um mal que atinge toda a sociedade, porque onde tem violência todo mundo perde e, quando uma mulher é violentada, toda família também é machucada. Essa é uma face da violência, talvez a mais cruel, porque uma vez violentada, ela talvez nunca mais volte a ser a mesma pessoa. A sua vida estará margeada de medo e de vergonha, sem amor próprio, deixando de ser um membro da sociedade, da sua comunidade, para viver em seu próprio mundo.

A violência contra a mulher é tão comum e antiga, que o mestre Jesus Cristo defendeu uma mulher dizendo: “quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”.

No ano de 1980, eu, morando no Rio de Janeiro, consegui uma temporada musical de três meses em uma casa de shows, na capital paulista. Como ganhava pouco e não dava para fazer diariamente a ponte aérea Rio – São Paulo, eu optei por alugar uma “vaga para solteiros”, que era anexa à residência de um casal, Tião e Maria, no bairro do Ipiranga e logo nos tornamos bons amigos.

Maria era uma mulher dócil, de fino trato, educada ao extremo e muito bonita. Tião, apesar de tratar bem os seus amigos, era uma pessoa com suas qualidades contrárias as de Maria e nos finais de semana bebia além do seu limite e batia em Maria.

Eu cantava na casa de shows, das 22 às 24h e chegava em casa, lá para as duas horas da madrugada, o mesmo horário que o Tião costumava chegar de sua bebedeira. Do meu quarto não tinha como não escutar a ameaça de Tião contra Maria, com a intenção de satisfazer nela desejos lascivos. Era ameaça de morte ou de outro mal qualquer, feitas por meio de gritos, palavrões e todo tipo de ofensas verbais e morais, que causam dores maiores que uma dor física. Maria respondia dizendo que enquanto ele bebesse daquele jeito, nunca mais teria o seu amor. Nessa hora começava a sessão do espancamento: socos, pontapés, bofetões, entre outros. Como eu não podia dormir e naquela época não havia como denunciar, então eu pegava o violão e cantava a música “Maria, Maria” de Milton Nascimento e Fernando Brant, para tentar encorajar Maria a mudar de vida.

Tião era um gerente de padaria que saía para o trabalho lá pelas 10 horas da manhã. E depois que saía, Maria me visitava com o objetivo de receber ajuda. Me mostrava as marcas de violência em seu corpo e pedia sempre para eu passar pomada onde suas mãos não alcançavam. Tião às vezes me procurava também para falar de mulheres que, segundo ele, “são todas iguais e só o nome e o endereço é que mudam”. Eu lhe dizia que mulher e violão é que são iguais: uma mulher pode ter o toque feminino semelhante ao de outra mulher, mas nunca igual. Um violão tem o toque parecido com o toque de outro violão, mas jamais igual. Com isso ele pedia para mudar de assunto e ameaçava quebrar o meu violão para eu nunca mais tocar a música “Maria, Maria”. Quando eu lhe dizia que era uma coincidência (...), o mesmo, irritado, dizia: “é coincidência demais para o meu gosto e a Maria é minha mulher, assim, eu bato nela na hora que eu quiser!”.

Um certo dia, Tião e Maria estavam brigando, então eu peguei o violão e comecei a cantar Maria, Maria. Quando eu cantava a parte que diz “mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre”, o Tião meteu um chute na minha porta, que arrebentou a fechadura e entrou gritando: “a partir de hoje você está proibido de cantar e de tocar essa maldita música ou vou quebrar esse maldito violão!”. No dia seguinte, depois do efeito da bebida, me pediu desculpas e mandou consertar a minha porta.

Mais uma vez, depois de sua saída para o trabalho, Maria foi ao meu encontro, com um ferimento em suas costas - entre as duas “pás” - e me pediu para eu colocar um “band-aid” no machucado causado pela fivela do cinto do Tião. O “band-aid” foi colocado, mas foi preciso que ela tirasse a blusa; como também não tinha como não ver seus lindos seios (...), de mamilos a vermelhados que pareciam dois morangos de tão belos que eram. Minhas mãos tremiam e o meu coração só faltava pular pela boca. Maria ao me ver trêmulo... perguntou-me:

- Você está sentindo alguma coisa?
- Não. Eu não estou sentindo nada!
- Você está com nojo de minhas feridas?
- Imagina Maria, eu ter nojo de você?
- Você só sente amizade, por mim?
- Agora, com você, eu aprendi que o coração de um homem jamais sai pela boca.

Na noite seguinte, a briga entre os dois foi ainda maior, porque Tião queria saber quem havia colocado o “band-aid” na Maria. E na briga, Tião deu um chute no quadril da Maria que no outro dia ela não conseguia caminhar direito e foi ao meu quarto levando um recipiente de creme para eu dar uma massagem no seu quadril.

- Ah, Maria, isso não. Eu nunca dei massagem em ninguém.
- Mas não tem mistério nenhum, eu vou te ensinando...

A partir desse momento, passei a me criticar por minha fraqueza de ter aceitado uma mulher sofrida, que me pediu ajuda e a invejar os médicos pela resistência à beleza feminina e às vezes me comparava a uma mosca que gosta de chagas... É por isso que eu digo, com as mulheres não há quem possa.

Nessa época, a pedido de um jornal paulista, eu estava pesquisando o Violão e a sua evolução histórica desde o século VII, na Europa, até sua chegada ao Brasil, no século XVII, através da Viola. O Violão e suas raízes, derivadas de outros instrumentos musicais tais como a Cítara romana, a Chiterma oriental, a Lira, a Harpa e o Alaúde, até as primeiras décadas do século XX, não podia entrar em salões da Elite, porque era tido como “maldito”. Por esse motivo eu acho que o violão tem uma história semelhante à da mulher, por mais estranha que possa parecer essa comparação. Mas, segundo a Bíblia, a mulher é derivada de uma costela do homem. Talvez por essa semelhança seja que o meu violão chorava toda vez que Maria apanhava.

Oito anos depois que eu saí de São Paulo, fui fazer um trabalho em um espaço do SESC de Belo Horizonte - MG; e lá, encontrei a Maria, que foi prestigiar o meu trabalho. Ela estava com um empresário da construção civil, com o qual estava casada e um casal de filhos. E aí me contou que Tião morreu de cirrose hepática, um ano após a minha saída da “vaga para solteiros”.


Publicações anteriores:

Jornal de Fato (revista Domingo) Mossoró, 3 de junho de 2007. 

Jornal Zona Sul, de Natal, junho de 2009.

Blog da APOESC (Associação de Poetas e Escritores de Santa Cruz), em 22 de outubro de 2011.

Contatos para shows: dudeviana@gmail.com  - Cels: (84) 9.9648 7947 -  9.8835 0871

domingo, 8 de novembro de 2015

Nara Costa - Gonzaguinha 70 Anos

Lindo show da Nara Costa - Gonzaguinha 70 Anos - na tarde de ontem (7/11) no Parque das Dunas. Com o anfiteatro lotado e muita gente em volta, ela soltou a voz e encantou acompanhada por um quarteto de músicos que dispensa comentários, foi aplaudida em cena aberta na maioria das músicas e em duetos com Daniel Gonzaga que veio a Natal para prestigiar o tributo a seu pai. Parabéns Nara Costa e toda Equipe! - Eduardo Taufic na direção musical, arranjos e piano, Darlan Marley na bateria, Airton Guimarães no baixo acústico e Jubileu Filho no violão, trompete e cavaquinho. Valeu - Gonzaguinha merece!

                                              Nara Costa encantou...

                                             Excelentes músicos...

                                             Duetos com Daniel Gonzaga...

                                Todos juntos...

Final feliz - show lindo!

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Programa Cultural "É Só Pra Dar Um Toque" neste 5 de novembro na Vila de Ponta Negra

A Comunidade Norte-rio-grandense de Defesa da Cidadania apresenta a segunda edição do Programa Cultural “É SÓ PRA DAR UM TOQUE” - Ato cultural alusivo ao dia 5 de novembro, Dia da Cultura, do Cinema e da Ciência, na Rua da Floresta, Vila de Ponta Negra, das 10h às 20h.

Atividades Culturas:
Abertura
10h - Apresentação do livro “O Vampiro do Cabugi” (João Eudes) - Roda da Palavra com a reflexão: o papel do cinema na transformação social
12h - Seleção especial de música popular latino-americana
14h - Apresentação musical com o cantor João Mendonça
15h - Apresentação de Teatro de Bonecos com o artista brincante Genildo Mateus
16h - Apresentação musical com os cantores Zeca Brasil Dudé Viana e Magna Fuá
17h - Exibição do filme “Os Homens Querem Paz” com Letícia Sabatela e Paulo Beti
18h - Exibição do filme “Garrincha – A Alegria do Povo”
19h - Exibição do filme “Zé das Cachorras – Por Debaixo dos Panos”


                                             João Mendonça - às 14h.

Zeca Brasil  e...

Dudé Viana  e...

     
                                Magna Fuá, cantora e percussionista - às 16h.


Fonte: Comunidade Norte-rio-grandense de Defesa da Cidadania.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Lourival Pinheiro: último adeus de familiares e amigos

Na manhã do último sábado (31/10/2015) familiares e amigos deram o último adeus a Lourival Pinheiro na Igreja-Matriz de São João Batista e Nossa Senhora da Conceição e no novo cemitério de Apodi/RN.
Lourival Pinheiro de Oliveira, mais conhecido por Louro, nasceu em 3 de novembro de 1924 e faleceu de morte natural na manhã da última sexta-feira (30/10/2015), na sua residência em Apodi. Completaria 91 anos nesta terça-feira 3 de novembro.
Ele era casado com Maria Viana e tiveram 10 filhos, entre eles o cantor Nilson Vianna. Homem forte que criou os filhos trabalhando no cabo da enxada e deixou o exemplo de bom caráter para filhos e netos...
                                 Foto: Cruzeiro Vídeo
Foto dos 80 anos de Maria Viana, em 26 de agosto de 2011, com tio Louro sentado durante a missa que tia mandou celebrar na sua residência. A tia Maria Viana é irmã da minha mãe.

                                   Igreja Matriz






Tio Louro foi sepultado ao lado direito da sua filha Lucivânia Viana (15/02/1971 - 07/02/2008) no novo cemitério de Apodi. Lucivânia era uma prima que eu lhe queria muito bem!


Com exceção da primeira foto, as outras foram feitas por eu mesmo, Dudé Viana.