Militantes culturais Discutem a Questão Indígena no Rio Grande do Norte com Rodrigo Bico
Aucides Sales, Epitácio Andrade e Rodrigo Bico
Neste dia 26 de janeiro de 2015, o presidente da Fundação Cultural José Augusto Rodrigo Bico discutiu com um grupo de militantes culturais liderado pelo professor Aucides Bezerra de Sales e pelo músico Dudé Viana a questão indígena no Rio Grande do Norte. A ideia da reunião surgiu quando Rodrigo fez uma visita ao médico psiquiatra e pesquisador social Epitácio de Andrade Filho no último 20 de janeiro, dia nacional da consciência indígena.
Rodrigo Bico em visita a Epitácio
Os ativistas decidiram cumprir uma agenda de atividades que começará pela realização de articulações sócio-políticas para regulamentar a legislação sobre a temática em nível municipal, estadual e federal. A nível federal o grupo deverá se reunir com a senadora diplomada Fátima Bezerra para buscar o seu apoio institucional no sentido de regulamentar a lei federal 12.701, que reconhece o índio potiguar Felipe Camarão como herói nacional. Da mesma forma, o grupo vai procurar o vereador Franklin Capistrano para o reconhecimento a nível municipal e o deputado Hermano Moraes para o reconhecimento a nível estadual.
Antônio Felipe Camarão
Durante a visita à Fundação, o grupo convidou a arquiteta Luana Cibele, responsável pelo setor de patrimônio histórico a conhecer o museu rural de Patu, onde no seu acervo um conjunto de arco e flecha da etnia Nhambiquara representa o legado dos caboclos da família Limão que protagonizaram o enfrentamento ao cangaceiro potiguar Jesuíno Brilhante (1844-1879).
Dudé Viana, Luana Cibele e Epitácio
Arco e Flecha
O grupo solicitou o apoio de Rodrigo Bico e do agitador cultural Buiú no sentido de convidar o governador Robinson Faria para a inauguração em março de 2015 do centro cultural do artista plástico Demetrius Montenegro, em Nova Cruz, no agreste potiguar, que explora a temática quilombista-indigenista.
Buiú, Epitácio Andrade e Dudé
Epitácio, obra e Demetrius
Matéria transcrita do blog Cosmogonia, de Epitácio Andrade.
Importante passo para a imprescindível alavancagem ao aprofundamento da temática indígena, tão olvidada pelas hostes oficiais que deveriam implementar a política de fomento ao estudo e pesquisa da nossa etnia indigena, presente em todos os quadrantes do estado.
ResponderExcluirMarcos Pinto - Historiador e Presidente da Academia Apodiense de Letras (AAPOL).