Nosso primeiro clipe:
Pássaro Ferido (Dudé Viana). Clipe resgata memória da família do Sítio Língua de Vaca, no município de Caraúbas/RN, gravado na tarde de sexta-feira (03/02/2023), nesta casa construída para o casamento dos meus avós paternos: Cândido Pedro Ramalho e Maria da Paz Carneiro, em 1908. Onde nasceram os filhos:
Abraão Benevides Carneiro,
Francisco Benevides Carneiro,
Pedro Ivo Benevides,
Antonino Benevides Carneiro,
Luzia Benevides Ramalho,
José Daniel Carneiro
Luís Cândido Benevides.
Todos ficaram órfãos de pai e mãe, Maria da Paz faleceu no dia 14 de agosto de 1924. Cândido morreu em novembro do mesmo ano. E depois foram morar com parentes até atingirem a idade adulta. Quem quiser saber sobre a história dessa família, leia o livro ‘A Saga Benevides Carneiro’ (Dudé Viana), está disponível grátis no alodudeviana.blogspot.com / Veja matéria: O livro A Saga Benevides Carneiro, agora disponível! Click no link do Google Drive.
Agradecimentos pela participação voluntária em nosso clipe:
Nanô Carneiro
Ridália Benevides
Vilani Gurgel
Erika
Cauê
Filmagem
Cauê
Edição de vídeo
Pedro Wlgerlhes.
Pássaro Ferido
(Dudé Viana)
Não quero o fim do nosso amor
Diz amor, diz pra mim
Não sei viver com essa dor
Diz amor que não é o fim
Só agora eu posso ver
Que não tem sentido algum
Minha vida sem você
É mais que um tormento incomum
Não tem sentido algum
Sou um rio secando
Um desertado perdido
Estou louco por amor
Eu sem você
Sou um pássaro ferido.
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Nosso segundo clipe:
Felicidade Aqui Tem Nome (Dudé Viana / Gilvana Benevides). Clipe gravado no final da manhã de sábado (04/02/2023), na histórica casa do Jordão, fazenda situada no município de Caraúbas, pertencente à família Benevides e se compunha de 15 casas, uma Capela da Imaculada Conceição e a Estação de Trem do Jordão (Estrada de ferro Mossoró/RN - Souza/PB) que cortava a fazenda.
Seu início foi no ano de 1870. Nessa época moravam na Fazenda Santa Maria, o casal major Galdino Sinésio Benevides Montezuma e sua esposa dona Maria Mafalda de Amorim, com os filhos Sátiro Sinésio Benevides e Sancha Maria Benevides. Não se tem conhecimento se houve filhos do seu segundo casamento com dona Benta Carneiro.
Ainda na adolescência, Sátiro Sinésio Benevides, irmão de Sancha, batizou o lugar de Jordão e construíram a casa que hoje se encontra abandonada, sem os cuidados do Galdino e muito menos do sátiro. Alguns anos depois a fazenda Santa Maria foi vendida, mas o núcleo rural dos fundadores do Jordão continuou a todo vapor na produção agropecuária por muitos anos.
Sátiro Sinésio Benevides, em 12 setembro de 1882, casou-se com dona Josefa de Souza Benevides, fixaram residência naquele casarão e tiveram 13 filhos.
Hoje, o Jordão tem novos donos, outros moradores, mas tem gado, tem cavalo, o açude com água e tudo verde em sua volta, mas pouca gente.
Sancha Maria Benevides, em 17 de novembro de 1869, casou-se com Raimundo Fernandes Carneiro e tiveram 13 filhos. (Sancha e Raimundo são meus bisavós paternos).
Maria da Paz Carneiro, filha de Sancha e Raimundo, casou-se com Cândido Pedro Ramalho e tiveram 8 filhos. (Maria da Paz e Cândido são meus avós paternos).
José Daniel Carneiro, filho de Maria da Paz e Cândido, casou-se com Antônia Ayres Viana e tiveram 14 filhos, mas morreram cinco bebês. (Zé Daniel e Antônia são meus pais).
Amigos e amigas, quem desejar saber mais sobre a história dessa grande família, leia o nosso livro: ‘A Saga Benevides Carneiro’, encontra-se disponível grátis no alodudeviana.blogspote.com / Veja matéria: O livro A Saga Benevides Carneiro, agora disponível! Click no link do Google Drive.
Agradecimentos pela participação voluntaria em nosso clipe:
Nanô Carneiro
Cristina Praxedes
Elis Regina
Filmagem
Leandra Jordão
Edição de vídeo
Pedro Wlgerlhes.
Felicidade Aqui Tem Nome
(Dudé Viana / Gilvana Benevides)
Se a chuva falta, me acerta o coração
Minha tristeza é pra longe, não posso aguentar
Corro ligeiro no meio do sertão
De tanta dor no coração, eu tenho que chorar
Se minhas lágrimas se transformassem em chuva
Esconderia o brilho da lua e a noite de luar
E molharia a tristeza e nasceria a esperança
Voltaria o brilho desse lugar
Felicidade aqui tem nome
É a chuva que molha o sertão
A gente planta, a gente colhe
Dá de tudo quando chove nesse chão...
Tem batata, tem arroz e o feijão
Milho verde, macaxeira e paçoca-de-pilão
Tem mel de abelha, tem farinha e rapadura
Tem coalhada e cuscuz, melancia e melão
Tem a morena, linda flor de formosura
Esperando nove meses, o fruto pra nascer
Linda morena que inspira o meu viver
Alivia o meu sofrer, me faz feliz nesse lugar.
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