terça-feira, 30 de julho de 2013

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO É POTIGUAR IMORTAL

Esse mote abaixo foi feito pelo poeta-cordelista Marciano Medeiros para relembrar os 27 anos da morte do professor e escritor Luís da Câmara Cascudo, ocorrido em 30 de julho de 1986.

Foto: Reprodução/Internet
Mestre Câmara Cascudo

Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal

Mote e texto: Marciano Medeiros

Era mestre inigualável
Sublime pesquisador,
Jornalista e tradutor
De saber inesgotável,
Hoje em plano imponderável
É relembrado em Natal
Este escritor genial
Sabia de quase tudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Foi o “príncipe do Tirol”
Vivendo sonho dourado
No mais sublime reinado
Contemplava o arrebol,
Chamou de “Noiva do Sol”
Nossa linda capital,
Andou na terra do sal
Fazendo bastante estudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Amava ser professor
Falando com elegância
Por não mostrar petulância
Sobreviveu seu valor,
Este famoso escritor
Viveu de modo legal
Sem atitude banal
Nunca teve humor sisudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Nas margens do Potengi
Observou os crepúsculos
Depois em grandes opúsculos
Mostrou o que viu ali,
Sem jamais sair daqui
Lançou livro em Portugal
Seu trabalho especial
É portentoso e graúdo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Seu nome tem projeção
No cenário brasileiro
Com estilo verdadeiro
Engrandeceu a Nação,
Viajou pelo sertão
Pisando no carrascal
Sem fugir de temporal
Foi viajante taludo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Olhava as águas do mar
Com sublime nostalgia
Na sua voz traduzia
A beleza singular,
O Mestre espetacular
Tinha saber anormal
Descrevia o litoral
Sem precisar ser posudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Amava nossa cultura
De maneira desmedida
Escreveu por toda a vida
Com muita desenvoltura,
Fazia literatura
Bastante nacional
Formou nome mundial
Sem precisar ser sortudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

Foi redator opulento
Com estilo inimitável
Tinha verve insuperável
Sempre mostrava talento,
Andava de modo lento
Sendo muito liberal
O cidadão genial
Viveu sem ser carrancudo,
Luís da Câmara Cascudo
É potiguar imortal.

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