domingo, 8 de novembro de 2020

Dudé Viana lança clipe "Nas Rédeas do Vaqueiro" gravado no Sítio Rapé e Fazenda Fortaleza, com participação de Thalia Viana e Didi da Cavalgada

Música: Nas Rédeas do Vaqueiro (Dudé Viana / Tião Maia). Vídeo Clipe homenageando os vaqueiros da região Oeste potiguar, em especial aos vaqueiros Antônio Batista, do Sítio Rapé, avô de Thalia Viana, e Zé Daniel Carneiro, do Poço Redondo, pai de Dudé Viana. Videoclipe com Dudé Viana (voz e violão), Thalia Viana (vaqueira), Didi da Cavalgada (vaqueiro) e o músico convidado Tácio Junior (trompetista). Pedro Jailton (filmagem, edição e áudio).

O Clipe foi gravado na sexta-feira (30/10/2020), de manhã no Sítio Rapé, no município de Apodi/RN, e à tarde na Fazenda Fortaleza, de Senhor de Joel, no município de Caraúbas/RN.
Apoio cultural: Damião Gurgel Lucivan Viana Cola de Adolfo Marcos Orione Ferreira Radialista Léo Viana Apoio local: Paulo Batista Chiquinho Batista João Neto Romildo Benevides
O vaqueiro desperta alegremente
Senhor de Joel Agradecemos de coração a todos os participantes e apoiadores!

Clipe da música "Nas Rédeas do Vaqueiro" com Dudé Viana, Thalia Viana e Didi da Cavalgada, gravado no Sítio Rapé e Fazenda Fortaleza, em 30/10/2020.
Nas Rédeas do Vaqueiro (Dudé Viana / Tião Maia) Quando o sol abrilhanta o céu claro
É valente, é peão, é casca dura
Põe logo os arreios no cavalo E a cela bordada lindamente Veste a roupa de couro ensebado O paletó é o gibão todo decente É couraça e a sua armadura Pespontado de arreatas na costura
Tem por dentro um forte para-peito
É do mato, é do sertão, é consistente O vaqueiro só vive para o boi Em função deste boi é que ele vive E de couro sua roupa sempre foi Resistente a espinho do perigo As perneiras e as luvas dedo largos
É o símbolo por mais simples que pareça
Alpercatas trançadas a seu jeito Tem botinas ou sapatão fechados Galopando no oeste potiguar Até o sol ficar todo encarnado O chapéu de couro na cabeça Que protege do sol e do forte golpe Da vaquejada, da história e do galope
A aridez do clima ele domina
Também serve de cuia pra beber água Pra comer o alimento de sustança Pra quebrar sobre o olho na lambança Escondendo seu olhar calmo e faceiro É amor, é emoção o tempo inteiro São as coisas da vida do vaqueiro A agressividade da flora é seu enfeite
Nas veredas que o sertão lhe fornece
A periodicidade da seca lhe fascina A esterilidade do solo é seu leite Nas serranias desnudas ele acontece E não é um incipiente domesticado Essa ingrata região não lhe enternece Grotas fundas, tabuleiros e chapadas O cavalo é o companheiro que trabalha
Exercitando seus estalos culturais
E lá vai ele cuidando do seu gado Se embrenhado no mato a procura Do boi que do rebanho separado Se perdia pela caatinga escura Ele dorme ao relento sob o céu Ou na sombra de um pé de juá Alimentando-se de frutos, broto e mel Bebendo água das fontes que brotar
No isolamento do ermo ensimesmou-se
Com rebanhos, independência e currais Com essa poeira modelou-se o vaqueiro Fez-se homem, e quase nem foi criança. Atravessa a vida em artifícios ligeiros Fez-se forte e prático na resignança. Compreendeu-se no combate sem trégua Cedo encarou a existência tormentosa
Se tornando bárbaro, impetuoso e profundo O vaqueiro é guerreiro e assim formou-se Boca da noite se abre e engole o mundo. Se você gostou do clipe, dê o seu like e inscreva-se no canal! Desde já, muito obrigado a todos!

Dudé Viana, Thalia Viana e Didi da Cavalgada
Contatos: 84 996487947 (Whatsapp) E-mail: dudeviana@gmail.com
Facebook.com / Dudé Viana

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