Biografia de Dudé Viana
Dudé Viana (José Viana Ramalho) nasceu no município de Caraúbas/RN, em 5 de julho de 1950. Cantor, compositor e violonista, Dudé se
mudou para Natal em 1969. Nesta cidade foi feirante e vendia frutas e verduras
com um tio, depois foi cobrador de ônibus interurbano na extinta empresa
Autoviária Cabral nas linhas: Natal - Assu, Natal - São Rafael e Natal -
Caraúbas, quando em uma de suas idas a Caraúbas trouxe de carona sua mãe e seus
oito irmãos para Natal.
Começou sua
carreira musical no ano de 1972, em Natal, e não parou mais de cantar. Representante de uma corrente de música
popular brasileira, com raízes nordestinas, canta e toca de uma maneira
original e intimista, conduzindo o ritmo ao violão e a voz. Dudé Viana é um
talento nato: influenciado por violeiros que sempre faziam cantoria na
residência do seu avô, João Francisco Viana, aos 10 anos já tocava gaita no
interior do RN e logo depois aprendeu a tocar violão e a compor músicas.
Em 1974, foi
para o Rio de Janeiro, onde fez alguns trabalhos na noite, e de lá foi, em
1975, para São Paulo, onde atuou na noite. Retornou para o Rio de Janeiro no
final de 1976. Foi quando em escreveu o musical infantil “O Sol, o Vento e a
Chuva”, que montou em um grupo de teatro no bairro de Marechal Hermes, com a
atriz/cantora Maria Zenaide. Ficaram dois anos em cartaz em teatros e escolas
da periferia do Rio de Janeiro. Do final da década de 70 até 1982, fez parte do
grupo musical “Galho Seco”, no bairro de Bangu, e compôs canções em parceria
com os músicos Antônio Alonso e Celso Pinheiro, entre outros.
Atualmente,
com sete discos individuais na bagagem, três coletâneas divididas com outros
artistas e diversos shows realizados em todo o Brasil, Dudé Viana compôs
canções em memória de escritores e poetas potiguares: “Outdoor de Cultura
Popular" (homenagem de Dudé a Luís da Câmara Cascudo), "O Pilão
Sertanejo” (poema do professor e folclorista Deífilo Gurgel musicado por Dudé)
e “A Ponte” (poesia de Zila Mamede a qual Dudé musicou).
Não é demais
lembrar que "A Ponte" foi incluída na trilha sonora do curta “Pegadas
de Zila”, do cineasta Valério Fonseca, estrelado pela atriz Rosamaria Murtinho.
O filme ganhou prêmio do Banco do Nordeste como melhor temática nordestina no
7º Fest Aruanda, realizado em João Pessoa/PB, no ano de 2011.
Discografia:
“Seca no Sertão” (1980), “Embaixo das Estrelas” (1987), este com a cantora e
atriz Maria Zenaide, o CD “Violas e Cantigas” (1997), o CD “Acredite em Você”
(2002), o CD Acústico e ao vivo “Papo Show - isso só acontece comigo!” (2009),
com participações do grupo Meirinhos do Forró (atual: Forró Meirão) e do
sanfoneiro Caçula Benevides, o CD “O Andarilho das Canções” (2011) e o seu mais
recente trabalho, o CD “Flor no Deserto” (2016).
Em 2013,
Dudé Viana gravou o seu DVD de 40 anos de música, intitulado: “O Andarilho das
Canções – Dudé Viana e amigos”, gravado no Rio Grande do Norte, em Macapá, no
Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Participou
de importantes projetos coletivos de discos como “Marechal Hermes - 90 anos de
encontros musicais”, AsCEM (2002), no Rio, com a música de sua autoria ‘Toque a
Vida’, do CD da Assembleia Cultural - AL/RN (2006), em Natal, com a música de
sua autoria ‘Acredite em Você’, e do CD “Marechal Hermes - 95 anos de encontros
musicais”,AsCEM - RJ (2008), com a música ‘Ah! Se eu fosse um poeta’, de sua
autoria em parceria com Salete Pimenta Tavares. E ainda “Seis e Meia”, no Rio e
em Natal, “Fim de Tarde” no Rio e shows no “SESC/São Paulo”, e em espaços de
diversos estados brasileiros como Distrito Federal, Amapá, Minas Gerais e
Paraná.
Dudé Viana teve
vários artigos publicados em jornais já extintos como “Notícias Populares”, de
São Paulo, “Gazeta de Notícias”, do Rio de Janeiro, e “Diário de Natal”. E outros que continuam nos dias atuais em
Mossoró e Natal como “Jornal de Fato”, “Jornal Zona Sul” e “Tribuna do Norte”.
Em 2006, Dudé
Viana lançou o livro "A Saga Benevides Carneiro", da sua autoria, que
enfoca a verdadeira e interessante história da família Benevides Carneiro desde
sua origem na Espanha até sua chegada ao Rio Grande do Norte, no século XVIII,
e seus dias atuais... Sua junção com as famílias Fernandes, Gurgel, Praxedes
(derivada dela) e Ramalho entre outras. Com 2ª Edição lançada em 2010.
Em 2009, A Câmara Municipal de Apodi, confere
título de cidadão apodiense a Dudé Viana, pelos relevantes serviços prestados à
cidade de Apodi. Já A Câmara Municipal do Rio de Janeiro, confere voto de louvor e reconhecimento
a Dudé Viana, no dia 7 de outubro, Dia Nacional do Compositor.
No momento,
Dudé Viana atua na produção de shows e de videoclipes para o seu canal Dudé
Viana - youtube. com/@dudeviana